Dados de Emprego nos EUA e Cenário Político Brasileiro em Foco
Os investidores estão atentos a dados essenciais provenientes dos Estados Unidos e à movimentação política brasileira. O setor de serviços no Brasil e as estatísticas sociais divulgadas pelo IBGE também estão na mira dos analistas.
O principal destaque do dia se refere aos novos dados de emprego nos EUA. Recentemente, foi revelado que a folha de pagamento do setor privado norte-americano registrou uma queda inesperada em novembro, o que fortalece a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, poderá optar por reduzir os juros básicos na reunião agendada para a próxima semana.
Ainda no que diz respeito à política monetária americana, a situação adquire novos contornos devido à proximidade do fim do mandato de Jerome Powell, atual presidente da instituição. Espera-se que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anuncie um novo indicado até o início do próximo ano, o que certamente impactará o futuro econômico do país.
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Além disso, o calendário de indicadores econômicos dos EUA inclui a divulgação de dados sobre preços de exportações e importações, além da produção industrial referente a setembro. A S&P Global também deve apresentar hoje os índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) do setor de serviços, que são fundamentais para compreender a dinâmica econômica.
No Brasil, a situação política continua sendo um ponto de atenção. A Comissão Mista de Orçamento está programada para votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2026 no começo da tarde de hoje, após um adiamento na sessão anterior. A tensão entre o governo e o Congresso aumentou em função do cancelamento da sabatina do indicado ao STF, Jorge Messias, pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, evidenciando o desalinho entre os poderes.
Em relação ao desempenho nos EUA, os índices futuros em Wall Street apresentam uma tendência de alta nesta quarta-feira, à medida que investidores aguardam informações cruciais do mercado de trabalho. O relatório da ADP sobre empregos privados será um dos principais sinais em vista da decisão do banco central americano em relação à taxa de juros na próxima semana. Os dados sobre preços de importação e exportação, bem como a produção industrial de setembro, também são aguardados com expectativa.
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Pelas bolsas europeias, o cenário é de alta generalizada, seguindo a tendência positiva dos mercados asiáticos e a recuperação dos índices americanos observada na véspera. Os investidores estão de olho na divulgação dos índices de gerentes de compras (PMI) do bloco europeu, que são indicadores relevantes da atividade econômica.
Por volta das 9h (horário de Brasília), o índice STOXX 600 registrava um aumento de 0,19%. Na Alemanha, o DAX subia 0,33%, enquanto o CAC 40, em Paris, apresentava uma alta de 0,09%. Por outro lado, o FTSE 100, em Londres, estava em queda de 0,21% e o FTSE MIB, na Itália, mostrava um ganho de 0,63%.
Os mercados asiáticos, por sua vez, encerraram o dia com resultados mistos. As bolsas da China e de Hong Kong sofreram quedas após a divulgação de dados que indicam um crescimento do setor de serviços chinês no ritmo mais lento em cinco meses, o que gerou preocupações sobre a economia e os problemas no setor imobiliário.
Ao final do pregão em Xangai, o índice SSEC caiu 0,51%, fechando em 3.878 pontos, enquanto o CSI300 também recuou 0,51%, marcando 4.531 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 1,28%, totalizando 25.760 pontos.
No entanto, o Índice Nikkei, em Tóquio, subiu 1,14%, alcançando 49.864 pontos; o Kospi, em Seul, teve um avanço de 1,04%, encerrando em 4.036 pontos; o Taiex, em Taiwan, cresceu 0,83%, marcando 27.793 pontos; e o Straits Times, em Cingapura, teve uma alta de 0,32%, fechando em 4.552 pontos.
